quinta-feira, 8 de novembro de 2012


Felicidade.

Ah! Felicidade... Há quanto tempo não à vejo...
Passe aqui em casa, vamos conversar, tomar chá,
contar os caminhos que cada uma tomou nesses ultimos anos!...


Ah! Felicidade, eu tenho saudades...
Lembra da nossa amizade?
Eramos inseparaveis!!

Na infancia,
você era minha melhor amiga...
adorava sua compania...
O que aconteceu com nossa parceria?
O que nos afastou tão bruscamente?
Sinto sua falta, sinceramente.

Quando penso que te encontrei,
percebo que não era você,
e me decepciono outra vez...

Ah! Felicidade... Por quê me deixastes?
Fiz algo que não gostou?
Foi ciume do Amor?!

Juro que o Amor não queria te afastar,
ele só veio me ajudar a superar sua partida,
e me mostrar, que ele é o ponto de partida...
A ida da sua existencia, tão perfeita!...

Enfim, querida amiga,
de lembranças distintas,
ainda te espero, ainda te amo,

De sua amiga,
mais conhecida como ''Tempo''.

Autora: Flávia Martins.
Para cada linha minha, derramo duzias de lágrimas,
mas vale a pena, quando vejo o sorriso das pessoas,
a cada verso lido, é como se a dor delas, não fosse tão terrível...
E ainda tem a ressalva de se tornar um poeta incrível,
minha alma, um soneto de amores perdidos...

Autora: Flávia Martins

O merito e o monstro.

Ah! Hoje eu quero... Chegar em casa do trabalho, e por os chinelos, é tudo que eu quero! Quero arrancar a roupa com o suor de esforço e padrões impostos por uma sociedade semi-evoluida... Semi-viva. Quero ficar nua no meu quarto, e curtir cada parte do meu espaço... Quero dançar! Ah! Quero dançar m
esmo sem saber como se faz! Quero cantar, mesmo que desafine! Quero amar, mesmo que insulte minha razão. E só percebi o ''tudo'' que eu queria, agora, com olhos de ousadia, pela simples irritabilidade que me causa a rotina do dia... Eu sai de casa antes do Sol, e sempre volto quase a tempo de presencia-lo. E o meus sonhos? Navios de ouros vagos... Deixe eu sentir um pouco de tedio, apesar de impossivel, eu queria tornar possivel, se possivel... Sei la, eu só queria compartilhar minhas revolucionarias visões amadurecidas e fortemente ignoradas pelas minhas conformadas companias... Só quero que a metade da vida que resta, seja usada para um REAL proposito... Não quero matar minhas palavras e existencia numa repartição abandonada de almas... Tanto faz, essa vontade vai ter que passar, afinal, amanhã, as cinco da manhã pulo da cama, e começo tudo que eu descrevo como insuportavel, infelismente, meu passos ja foram traçados... Até amanha, caros colegas robotizados e mal-pagos, vamos jogar mais uma vez um dia de vida pelo ralo, esqueçam minhas frases revoltadas, pela manhã, serão apagadas... Até a vista.
- Flávia Martins.

Um pouco de amor e sobrevivo.

 Lá fui eu desenterrar um passado tão lúdico e absurdo.
Se foi amor ou mera ilusão não é a questão... O foco foi o que me ensinaram.
Na época, era a menininha mais confusa e pura que você se importou.

Você, homem que trazia um parecer tão sensível, e tão sincero... Me tocou de modo eterno.
Lembro-me com exata perfeição quando te vi, você ainda estava distante, entre passos inebriantes, ainda não havia me visto, mas eu, já havia reservado pra ti, boa parte do meu coração ferido.
Quando finalmente nos vimos, face a face (Por segundos, não houve respiração), eu só tive uma certeza: Nunca mais seria a mesma. Tú, homem de beleza tão marcante, me fascinei sem nem saber teu nome... Eu só sabia que precisava de ti, sem quaisquer explicação, só precisava de ti.
Lembro que perguntei-lhe a primeira pergunta estúpida que me veio a mente, só para prender-lhe ali comigo, mesmo que rapido. Você respondeu calmamente, e eu não escutei nenhuma palavra...
Quando eu via cenas de filmes em que a menina apaixonada não escutava nada, só admirava o homem que amava, eu pensava: ''filmes de amor são tão exagerados''. Mas naquele segundo, eu percebi que era real... Só lembro que você gesticulou, mas não sei o que falou. Logo, obviamente, sem nem saber teu nome, eu sabia que te amava... Você transbordava uma essência tão enigmática, tão poderosa, que pensar que tú não poderia ser meu, pareceu o maior pesadelo.
Depois de algumas horas que estavamos conversando, tú, me beijastes de supetão... Nossa... Nunca havia sido beijada com tamanha perfeição... Tamanha simetria... Mergulhei, não tinha mais saída.
Quando finalmente nos despedimos naquele dia, enfatizei que temia nunca mais lhe ver... Você me prometeu voltar, mas eu não queria me iludir sobre o mais perfeito estranho que eu havia visto... Mas ele voltou... No dia seguinte, e no seguinte, e no seguinte...
Nunca fomos para muito longe... Mas em poucos passos tú me mostras-tes o que eu nunca havia visto, pelo menos, não com aquele olhar... (Tú sempre falava do meu olhar... Absurdo! Era tú quem tinha o olhar mais profundo que conheci... Teus olhos... Eterna sina de inspiração).
Enfim, por fim, nosso caso teve um sublime Adeus... Nunca me senti tão amada como naquele ''Adeus''... até tua despedida tinha carinho, tinha cuidado, quem sabe até, amor.

Obviamente, levei um tempo para entender que nunca mais existiria ''nós''.

E conforme passou o tempo, comecei a analisar muitas das tuas ações, e quanto mais eu lembrava, mais lhe amava... Vi, que em cada gesto, tú, tentavas me provar que por mais que minha tristeza quisesse me governar, ainda havia brilho em meus trilhos, e que você queria me direcionar... Nunca vou poder meçar a importancia de cada minimo sorriso disperso teu... Só sabia, que até aquele dia, nunca haviam me visto com olhos tão líricos, olhos tão teus... Uma parte minha sempre será tua, por mais que eu negue. E tú só me deixastes um unico medo, medo que eu sempre te dizia... ''Você vai se lembrar de mim amanhã?''
Tú as vezes respondia, mas quando só sorria, eu me sentia eterna...

Enfim... Quando se sentir amado, sem nenhum motivo, quando se sentir protegido em meio a um mundo perdido, saiba que sou eu... Hoje, em pensamento, e um dia em espirito, há de ser eu... Devolvendo tudo que você me deu. Com toda entrega e proteção que há em mim... Espero que se lembres de mim, cada vez que ver uma doce menina triste, sorrir.

Autora: Flávia Martins.

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